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domingo, agosto 31, 2008

Pablo Neruda, alguns poemas

Uma amiga minha postou estes versos de Pablo Neruda, num site a que ambas pertencemos.

Como os achei lindissmos partilho-os com quem os queira ler


POESIA ORIGINAL
Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Escribir, por ejemplo:
"La noche está estrellada, y tiritan, azules, los astros, a lo lejos".
El viento de la noche gira en el cielo y canta.
Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Yo la quise, y a veces, ella también me quiso.
En las noches como ésta la tuve entre mis brazos.
La besé tantas veces bajo el cielo infinito.
Ella me quiso, a veces yo también la quería.
Como no haber amado sus grandes ojos fijos.
Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Pensar que no la tengo. Sentir que la he perdido
Oír la noche inmensa, más inmensa sin ella.
Y el verso cae al alma como al pasto el rocío.
Qué importa que mi amor no pudiera guardarla.
La noche está estrellada y ella no está conmigo.
Eso es todo. A lo lejos alguien canta. A lo lejos.
Mi alma no se contenta con haberla perdido.
Como para acercarla mi mirada la busca.
Mi corazón la busca, y ella no está conmigo
La misma noche que hace blanquear los mismos árboles.
Nosotros, los de entonces, ya no somos los mismos.
Ya no la quiero, es cierto, pero cuánto la quise.
Mi voz buscaba el viento para tocar su oído.
otro. Será de otro. Como antes de mis besos.
Su voz, su cuerpo claro. Sus ojos infinitos.
Ya no la quiero, es cierto, pero tal vez la quiero.
Es tan corto el amor, y es tan largo el olvido.
Porque en noches como ésta la tuve entre mis brazos,
mi alma no se contenta de haberla perdido.
Aunque ésta sea el último dolor que ella me causa,
y éstos los últimos versos que yo le escribo.
Pablo Neruda






Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,

Sê um arbusto no vale, mas sê

O melhor arbusto à margem do regato.

Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.S

e não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva

E dá alegria a algum caminho.

Se não puderes ser uma estrada,

Sê apenas uma senda,

Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.

Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...

Mas sê o melhor no que quer que sejas.


Pablo Neruda



6 Comments:

Blogger Assunção said...

Lindos, ambos! Eu postei o 2º no meu blog... é uma grande lição de vida!

2:07 da tarde  
Blogger prafrente said...

lindos versos mas demasiado embebidos de melancolia. A mim apetece-me apenas dizer: Amo-te...com a certeza que o amor tudo cura...

beijos

7:06 da tarde  
Blogger Crepúsculo Maria da Graça Oliveira Gomes said...

Olá, os poemas são maravilhosos, adorei. Beijo

6:17 da tarde  
Blogger António said...

Olá, minha querida!
Pelo que vejo, a ausência do John deixa-te mais tempo para te dedicares ao blog.
Espero que estejas a passar bem (ou, pelo menos, razoavelmente).
Adivinhaste o fim da minha mini-história mas não adivinhaste que em 18 de Outubro vou lançar um livro de contos aproveitando 23 dos cerca de 50 que escrevi para os blogs (refiro-me a ficção).
A mulher chamou-me para jantar: cá vou eu antes que apanhe com o rolo da massa...ah ah ah

Beijinhos

7:13 da tarde  
Blogger António said...

Deixa assentar a poeira...
Ainda há muitas coisas mal definida.
Os editores são fraquinhos...
Mas eu vou começar a pôr notícias sobre o importante acontecimento no meu blog....eh eh
Brevemente!

Beijinhos

9:54 da tarde  
Blogger António said...

Olá, minha querida!
Queres dar um saltinho ao meu blog
http://eusoulouco2.blogs.sapo.pt?
Obrigado!

Beijinhos

(eu sei que já sabias...mas assim fixas melhor...ah ah ah)

2:20 da tarde  

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