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sexta-feira, outubro 28, 2005


Obrigado



Não tenho pressa, amor
Nem preciso de tempo
Tenho toda a eternidade
Dentro de mim
Para te agradecer
O tempo não tem fim

Obrigado
Por toda a vida que puzeste em mim
Por tudo o que disseste
E que eu gostei de ouvir
Por toda a ternura
Que os teus gestos transmitiram

Obrigado
Por mil sensações que me fizeste sentir
Porque permitiste que crescesse
Obrigado

Obrigado
Porque resolveste conflitos sem saber
Porque permitiste que eu desse
Sem querer receber
Por tudo isto e muito mais
Que eu nem sei dizer
Obrigado

Não tenho pressa, amor
Eu faço o tempo
Que corre doce
Quando estás ao pé de mim
E te posso dizer
Que o tempo não tem fim

Zica Caldeira Cabral

1987-03-04

9 Comments:

Blogger Menina Marota said...

Um agradecimento de alma...profundo.

"...Porque permitiste que eu desse
Sem querer receber
Por tudo isto e muito mais
Que eu nem sei dizer
Obrigado"

Obrigada a ti, por esta partlha...

Um abraço carinhoso e bom fim de semana :)

8:37 da manhã  
Blogger António said...

Olá Zica!
Muito prazer em conhecer-te!
eh eh
Quero agradecer-te a visita (a primeira visita) que fizeste ao meu blog e também o que lá escreveste. Gostei muito!
Vou só fazer este agradecimeto. Está, naturalmente, multiplicado por cinco.
Dos teus 3 blogs escolhi este pois me pareceu ser o principal.
Verifiquei que escreves principalmente poesia. Porque será que as mulheres gostam muito mais de fazer poemas do que prosa?
Acho que a resposta é fácil: porque são mulheres!
eh eh
Aparece sempre!
Serás recebida como uma raínha!

Beijinhos

12:48 da tarde  
Blogger António said...

Obrigado pela confiança que em mim depositas ao contares-me tantas coisas de ti.
Não sei se já viste no meu blog o link para uma modesta Homepage que tenho na Net.
Mas tenho muito prazer em o escrever aqui:

http://a.castilho.dias.planetaclix.pt/index.html

Vi que o teu apelido é Caldeira Cabral.
Há um músico e estudioso da música, penso que sobretudo da medieval, chamado Pedro Caldeira Cabral.
Palpita-me que é teu familiar...

Beijinhos

3:02 da tarde  
Blogger António said...

1) O teu blog parece-me muito bom. Mas há um pormenor para o qual me atrevo a chamar a atenção: por vezes, o contraste entre as letras e o fundo é baixo o que torna difícil a leitura.

2) Escrevi em 19 e 22 de Agosto passado dois posts cuja leitura te recomendo.

Beijinhos

3:16 da tarde  
Blogger José Gomes da Silva said...

Linda esta poesia. Espero bem quem em 1987 esse agradecimento tivesse a devida reciprocidade. Bastaria a consciência de que, de facto, quando estava ao pé de ti o tempo não tinha fim.

Bjs

5:22 da tarde  
Blogger Fragmentos Betty Martins said...

Olá Zica

Primitiva construção
da infinita janela
de um tempo
sem fim...

Lindo poema

Beijinhos

5:34 da tarde  
Blogger Conceição Paulino said...

Amiga, na singeleza da verdade a beleza. Bj doce e bom domingo pleno de :)

9:27 da manhã  
Blogger Al said...

Olá Zica,
Que soberbo este agradecimento.
Muitas vezes o terminar de uma relação leva-nos a esquecer os momenmtos bons que a construiram. Tu fizeste aqui o contrário, elevaste a alma à delícia que é saber viver.
Que lindo.
Eu é que agradeço a oportunidade de te ler.
Bjs e bom fim de semana

11:34 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Bonito este poema de agradecimento ao amor e a tudo que ele trouxe sem saber. Cumprimentos.

3:05 da tarde  

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