Sonhos
Povoada de sonhos, irrealidades
Pisando um chão feito de luar
Os meus passos flutuam no infinito
Nem paro para pensar
No Amor que me assola
Me toma
Me enche e preenche
Piso nuvens que se desfazem
Vejo-te no céu
No horizonte distante
Piso nuvens que se desfazem
Vejo-te no céu
No horizonte distante
No ouro avermelhado
Do pôr do Sol
No mar imenso
Na espuma
Da onda que morre
Na minha almofada
Beijo os teus olhos
As tuas mãos que tocam
Meus sentidos
O teu corpo morno
De prazer
Estendo-me a teu lado
E vibro intensamente
Numa ilusão eterna
De ter encontrado
O que há tanto
Tinha perdido
26-10-05
Na espuma
Da onda que morre
Na minha almofada
Beijo os teus olhos
As tuas mãos que tocam
Meus sentidos
O teu corpo morno
De prazer
Estendo-me a teu lado
E vibro intensamente
Numa ilusão eterna
De ter encontrado
O que há tanto
Tinha perdido
26-10-05
Zica Caldeira Cabral
10 Comments:
Havias de ver a minha cara quando li este poema. Não sei porquê mas faz-me lembrar alguém lá atrás na minha juventude e que me escreveu algo parecido. O poema é lindo e homem que tenha uma mulher que o ame assim deveria dar-se por feliz quanto baste.
Ainda tens muito para dar e essa vergonha não deixava...ah!
Querias guardar so para ti? O que é bom é para se ver, lá diz o povo e eu dou-lhe razão.
Keep on my dear!
Looking forward the next poem!
Maneli
Ah! E a fotografia, chiça tá demais!
Bjokas!
Uma intensidade só possível em quem sente o que está a escrever. Como não resisto ao politicamente incorrecto comento comentários. Por isso não resisto ao do Manel, e passo a citar: "homem que tenha uma mulher que o ame assim deveria dar-se por feliz quanto baste".
Quanto baste?
q.b.?
Devia era saltar ondas de 3 metros, fogueiras do Santo António, penhascos sobre as nuvens e fronteiras da irrealidade. Devia sair para a rua e rasgar um sorriso de orelha a orelha para todos os que com ele se cruzassem, na tentativa de os contagiar. Por último, devia dar o valor que merece a almofada onde a onda morre.
Bravo, Zica!
Bjs
Zé
Um poema intenso de Vida ainda por viver e oferecer...
Gostei.
Um abraço carinhoso e bom fim de semana :)
Deixaste-me quase sem palavras... O sentimento, que emana deste poema, é tão forte que me deixou boquiaberta, sem reacção, de lágrimas nos olhos, a recordar o que há tanto já perdi!
Bem, que dizer dos três blogs... este está à medida da tua sensibilidade reflectida nesta forma de comunicação, foto e palavras, adorei... Que prenda hein!? Obrigada, Ricky
Um poema bastante intenso, que finalmente deu à luz.
Bem vindo!
Bom fim de semana.
Arrebatador. Palavras intensas. Adorei este poema pleno de paixão. Beijinho
Um poema assim, não consigo comentar. Qualquer coisa que eu vá escrever parece-me besteira. É tão lindo e de uma leveza...
É isso, tenho dito.
Beijoks
talvez não seja ilusão qnd se sente assim. bj doce
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