Memórias de ti
Doce o teu amor
Enquanto foi
Doce o meu nome
nos teus labios
Como tão doce
O teu era nos meus
Deixa-me dizer-te que te amo
Olha-me outra vez com esse espanto
Feito de admiração e de ternura
Envolve-me de novo nos teus braços
Põe tua cabeça em meu regaço
Faz-me tua, outra vez
Plenamente
Esses momentos magicos vividos
Que comungamos ambos
Fogo ardendo
Ficarão para sempre em mim
Guardados
Deixa-me chamar-te "Meu amor" mais uma vez.............
Fotografia Zica Caldeira Cabral
Hulverstone - 09/11/2009
6 Comments:
Poesia inspirada pela brisa fresca que sopra do Canal da Mancha.Bela rosa...
beijinho
Aiii Zica, obrigada pelo comentário, mas sinceramente, assustou-me com as suas palavras.
Tudo vale a pena ser continuado, até ao momento em que termina.
Deverá então estar em nós a capacidade e o descernimento suficientes para encarar esse fim como algo que vivemos e aprendemos e nunca como uma derrota. Muito menos arrependermo-nos de o termos vivido.
Já F. Pessoa dizia que tudo vale a pena, quando a alma não é pequena.
Para além disso, creio que os medos são inerentes ao ser humano: cada um lida e vence os seus conforme sabe e pode. Estará pois em nós, aqueles que seguimos por caminhos paralelos, dar a mão aos mais temerários.
Peço desculpa por fazer esta observação mas, senti que lhe devia dizer isto.
Também eu tenho os meus medos, mas atrevo-me!
No reino do sentir não há lugar para o vazio de nada ter a nos preencher.
As quedas? Nem penso nelas....
Beijo de muito sentir...
Xiiiii... mil perdões!
Com tudo isto esqueci comentar o seu poste.
E a valiar pelo que escreve, o que deixa transparecer é igualmente uma imensa força de sentir, misturada com alguma saudade.
Lindo!!!
A rosa? Vermelha...paixão...em botão!
Adorei!
Até mais...
Olá Zica!
De novo aqui estou eu...
Pelos vistos, desta vez monopolizo os comentários deste poste...eheh
Bom, estou aqui para lhe agradecer os esclarecimentos prestados mas, permita-me dizer-lhe que, ainda assim, discordo em alguns pontos.
Mas isso daria pano para mangas e não é certamente aqui que um debate de pontos de vista resultaria.
De qualquer das formas, e permita-me a ousadia, quer-me parecer que a opinião que me apresenta acerca do que eu penso ou não penso que valha a pena, sofreu, da sua parte, algumas influências de terceiros... E a Zica sabe certamente do que estou a falar. Estou certa?
Sabe que sentimentos são propícios a misturarem-se com a razão de uma forma quase inevitável, e acabam por a minimizar e destruturar, apenas porque a envolvência é enorme. E temos tamanha tendência para tal, que até assusta!
Mas acredite que a vida também já muito me ensinou e, apesar de eu ser uns anitos mais nova, a bagagem que trago atrás já pesa, e bem!
Deixo-lhe um beijinho embrulhado em pétalas de miosótis.
Olá bom dia querida amiga
Sinto a sua amizade quase pelo cheiro das palavras bonitas que escreve.
Que belo poema. Gostei muito!
Estava a pensar naquele ditado que diz
«águas passadas não movem moinhos»
Não lhe servirá de conforto nem eu tenho pretensão de chegar a tanto, porem gostaria de lhe dizer que aproveitando essa saudade conseguirá fazer poemas muito bons.
Então menina vamos pôr as mãos a funcionar a 100%
Gostei das suas notícias e será sempre uma grande alegria vê-la por aqui.
Aqui em casa estamos bem.
A saudade mistura-se com a sensação de nunca ter deixado de ter ou de sentir aquele amor, aquela paixão plena. Como se o "nunca mais" não existisse e, no fundo, sentisse tudo tão próximo que por instantes quer acreditar que vai voltar.
A rosa vermelha é o toque final, que vem dar o último brilhozinho ao que já por si é belo!
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