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segunda-feira, novembro 09, 2009

Memórias de ti

MEMÓRIAS DE TI




Doce o teu amor

Enquanto foi

Doce o meu nome

nos teus labios

Como tão doce

O teu era nos meus



Deixa-me dizer-te que te amo

Olha-me outra vez com esse espanto

Feito de admiração e de ternura

Envolve-me de novo nos teus braços

Põe tua cabeça em meu regaço

Faz-me tua, outra vez

Plenamente



Esses momentos magicos vividos

Que comungamos ambos

Fogo ardendo

Ficarão para sempre em mim

Guardados



Deixa-me chamar-te "Meu amor" mais uma vez.............
Fotografia Zica Caldeira Cabral
Hulverstone - 09/11/2009

6 Comments:

Blogger prafrente said...

Poesia inspirada pela brisa fresca que sopra do Canal da Mancha.Bela rosa...

beijinho

1:35 da manhã  
Blogger Miosótis said...

Aiii Zica, obrigada pelo comentário, mas sinceramente, assustou-me com as suas palavras.
Tudo vale a pena ser continuado, até ao momento em que termina.
Deverá então estar em nós a capacidade e o descernimento suficientes para encarar esse fim como algo que vivemos e aprendemos e nunca como uma derrota. Muito menos arrependermo-nos de o termos vivido.
Já F. Pessoa dizia que tudo vale a pena, quando a alma não é pequena.
Para além disso, creio que os medos são inerentes ao ser humano: cada um lida e vence os seus conforme sabe e pode. Estará pois em nós, aqueles que seguimos por caminhos paralelos, dar a mão aos mais temerários.

Peço desculpa por fazer esta observação mas, senti que lhe devia dizer isto.
Também eu tenho os meus medos, mas atrevo-me!
No reino do sentir não há lugar para o vazio de nada ter a nos preencher.
As quedas? Nem penso nelas....

Beijo de muito sentir...

3:28 da tarde  
Blogger Miosótis said...

Xiiiii... mil perdões!
Com tudo isto esqueci comentar o seu poste.
E a valiar pelo que escreve, o que deixa transparecer é igualmente uma imensa força de sentir, misturada com alguma saudade.
Lindo!!!
A rosa? Vermelha...paixão...em botão!
Adorei!
Até mais...

3:32 da tarde  
Blogger Miosótis said...

Olá Zica!
De novo aqui estou eu...
Pelos vistos, desta vez monopolizo os comentários deste poste...eheh
Bom, estou aqui para lhe agradecer os esclarecimentos prestados mas, permita-me dizer-lhe que, ainda assim, discordo em alguns pontos.
Mas isso daria pano para mangas e não é certamente aqui que um debate de pontos de vista resultaria.
De qualquer das formas, e permita-me a ousadia, quer-me parecer que a opinião que me apresenta acerca do que eu penso ou não penso que valha a pena, sofreu, da sua parte, algumas influências de terceiros... E a Zica sabe certamente do que estou a falar. Estou certa?
Sabe que sentimentos são propícios a misturarem-se com a razão de uma forma quase inevitável, e acabam por a minimizar e destruturar, apenas porque a envolvência é enorme. E temos tamanha tendência para tal, que até assusta!
Mas acredite que a vida também já muito me ensinou e, apesar de eu ser uns anitos mais nova, a bagagem que trago atrás já pesa, e bem!
Deixo-lhe um beijinho embrulhado em pétalas de miosótis.

12:24 da tarde  
Blogger Unknown said...

Olá bom dia querida amiga
Sinto a sua amizade quase pelo cheiro das palavras bonitas que escreve.
Que belo poema. Gostei muito!
Estava a pensar naquele ditado que diz
«águas passadas não movem moinhos»
Não lhe servirá de conforto nem eu tenho pretensão de chegar a tanto, porem gostaria de lhe dizer que aproveitando essa saudade conseguirá fazer poemas muito bons.
Então menina vamos pôr as mãos a funcionar a 100%
Gostei das suas notícias e será sempre uma grande alegria vê-la por aqui.
Aqui em casa estamos bem.

10:12 da manhã  
Blogger mari (a)penas... said...

A saudade mistura-se com a sensação de nunca ter deixado de ter ou de sentir aquele amor, aquela paixão plena. Como se o "nunca mais" não existisse e, no fundo, sentisse tudo tão próximo que por instantes quer acreditar que vai voltar.

A rosa vermelha é o toque final, que vem dar o último brilhozinho ao que já por si é belo!

1:31 da tarde  

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